Coleção Olhares N. 9
Apoio ao Associativismo Cigano - Cerimónia de Assinatura de Protocolos PAAC 2018
Dia Internacional das Pessoas Ciganas - OBCIG lança Newsletter comemorativa
Vozes Ciganas na Universidade (Parte II), Bruno Pinto

Entrevista realizada no dia 28 de março de 2018, em Lisboa
Bruno Pinto (BP): O meu percurso escolar foi por acaso bastante calmo... fiz o regular do 1º ao 12º ano, calmo, com alguns pedregulhos por cima, mas sempre ultrapassei por cima, foi calmo por acaso. Nunca chumbei, nunca tive nenhum problema.
BP: A minha relação com os colegas na universidade é boa, confortável, com algumas divergências, o que é plenamente normal na faculdade, penso que existe um respeito por onde estou, por quem sou, pela minha cultura, e penso que é isso, penso que é estável.
BP: É boa. Os professores ajudam-me em tudo, dão-me apoio no que eu precisar e existe uma preocupação com os alunos, porque existe uma proximidade no meu curso. Há uma proximidade com os professores porque é em salas fechadas não é em auditórios. Existe uma preocupação, o professor está ali em cima do aluno a ajudá-lo e gosto da relação entre aluno e professor.
BP: É uma boa pergunta. É um choque. Foi um choque para mim, porque para mim o secundário foi fácil, aquilo não era nada para mim, só que depois cheguei à universidade, aí é o choque. É isto que é a universidade, é isto que é a realidade. Foi complicado ao início para me habituar... É complicado. Eu sou o único da minha família que entrei para a faculdade. Já conhecia muitas pessoas que foram, mas na minha família fui o único. Foi uma experiência nova, complicado, mas estou preparado para enfrentá-lo até ao resto da vida. Acabar o meu curso e arranjar um emprego.
BP: As principais dificuldades que tenho com o conhecimento científico, penso que não tenho problemas com isso. Tenho uma boa capacidade de memória, uma boa capacidade de compreensão. Penso que o meu principal problema é mais a gestão de tempo... é mais nesse âmbito, porque de resto penso que não tenho nenhum problema com isso.
BP: Faz-me dar mais valor à vida (...) Chegando à universidade, cheguei a isto e vi que tenho de lutar por aquilo que quero, se não não vou longe. Acordei para a realidade, como se diz... Estava só a viver naquela rotina, rotina... Quando entrei para aqui e foi um choque, mesmo. Tive que acordar, tive que lutar, tive que chorar. Vejo o mundo já não a preto e branco; já vejo o mundo mais às cores. Dá para conhecer mais as culturas, conhecer mais as pessoas, como interagir com elas, mais nesse âmbito.
BP: As minhas expectativas são arranjar um conhecimento, tanto académico como profissional para permitir não só procurar conhecer o mundo em si, mas também ter um trabalho sustentável e fixo, para poder arranjar uma família e ser feliz.
BP: Para lutarem, para estudarem. Quero dizer aos jovens para lutarem pelo que eles pensam. Normalmente pensam que se forem para a Faculdade vão esquecer a cultura. Não é verdade. Existem dois mundos. Podes estar num mundo dos ciganos e no mundo dos não ciganos. É possível. Eu faço isso. Quando estou na Universidade estou nesse mundo diferente, quando vou para casa estou com os meus amigos ciganos e estou num outro mundo. Penso que é fácil estar nos dois mundos. É estudarem e esforçarem-se, penso que qualquer um consegue. Se eu consegui, qualquer um consegue, ninguém é diferente de mim.
BP: O que eu tenho a dizer à sociedade, ninguém tem resposta até agora. Para aceitarem melhor as diferenças, para aceitá-lo o que outro é, e não separá-lo. Integrá-lo no sentido em que aceita as suas diferenças, não torná-lo igual à sociedade maioritária. Respeitá-lo pelo que é. Integrá-lo no sentido em que o respeita, vê-lo como uma pessoa igual a ele, mas com uma cultura diferente. Esse é o principal conselho que eu dou à sociedade. Penso que isso vai ser difícil de mudar, porque isto vai perdurar por muitos e muitos anos.
Vozes Ciganas na Universidade (Parte II), Tânia Oliveira

Entrevista realizada no dia 23 de março de 2018, em Coimbra
Tânia Oliveira (TO): Olá eu sou a Tânia, o meu percurso escolar foi até à 4ª classe, como todas as raparigas ciganas. Era o normal de ir até à 4ª classe, depois desisti por aí e fui para casa ajudar em casa. Mais tarde voltei a estudar, sempre tive um sonho, queria estudar e então mais tarde através da RVCC (Reconhecimento, validação e certificação de competências), fiz o sexto ano. Depois parei. Um tempo depois voltei a estudar novamente e através do RVCC fiz o 9º ano. Depois do 9º ano, então, entrei no ensino superior através dos maiores de 23. E através do projeto Opré Chavalé, que me deu oportunidade de realizar um sonho, que era ser mulher e cigana e estar na Universidade.
TO: A minha relação com os meus colegas é muito boa. Tenho uma adaptação muito boa e isso também me facilitou na convivência com os meus colegas. Tenho tido o apoio deles em trabalhos de grupos e apontamentos. Por isso posso dizer que apesar de ser um meio novo, estou a adaptar-me muito bem e tenho o apoio dos meus colegas.
TO: A relação com os meus professores tem também sido excelente, porque quando tenho algumas dúvidas e algumas perguntas eles estão sempre lá para explicar. Isso é muito bom termos professores que se interessem pelos alunos e que dão atenção por isso está a correr muito bem.
TO: Eu acho que é um ambiente bom, apesar de eu estar a estudar em horário pós-laboral, não estou na Universidade durante o dia para ver o ambiente. Por isso nessa área não participo muito.
TO: A minha maior dificuldade foi por ter estado tanto tempo sem estudar, depois cheguei ao ensino superior e tive de acompanhar os outros jovens que estiveram no ensino regular, recorrente. Assim a minha maior dificuldade foi ter estado muito tempo sem estudar. Por isso agora quero recuperar.
TO: Sim, através deste Curso de Animação socioeducativa eu sei que vou ter muitas ferramentas que podem intervir, tanto informal como formal. Isto é uma área que sempre gostei, a mediação sociocultural, na qual trabalhei. Por isso é que me vai capacitar e dar-me muitas ferramentas para trabalhar nesta área.
TO: Neste momento quero terminar a licenciatura, depois quero tirar o mestrado, e quero trabalhar na minha associação para poder ajudar e capacitar outras mulheres ciganas nesta luta que é de todas nós, enquanto mulheres e ciganas. Existimos e resistimos e estamos numa luta e enquanto mulher e ativista, é uma luta que não é fácil. E estamos cá todas para nos ajudarmos umas às outras.
TO: Eu quero dizer aos outros jovens que nós também temos a oportunidade de estudar, que temos esses direitos, que podemos, e não vamos deixar que alguém nos diga, que nós ciganos não podemos chegar ao ensino superior, porque nós conseguimos. Se tivermos a força, a coragem, capacidade de lutar pelos nossos sonhos, ninguém nos pode impedir isso.
TO: Que a sociedade não nos tente assimilar para deixarmos de ser ciganos. Eu costumo dizer uma frase que é muito minha que diz: “não tentes mudar o que sou, porque nem eu mesmo consigo”.
VL: Não, é só.
Vozes Ciganas na Universidade (Parte I), Emanuel Pratas

Entrevista realizada no dia 23 de março de 2018, em Coimbra
Emanuel Pratas (EP): O meu percurso escolar até entrar na Universidade foi normal comparativamente às pessoas da sociedade maioritária, frequentei o ensino regular por todo o meu percurso e fiz o meu secundário em línguas e humanidades, no liceu Joaquim de Carvalho na Figueira da Foz.
EP: A minha relação com os colegas é uma relação normal como as que eu tinha tido anteriormente no ensino secundário e no terceiro ciclo e tudo mais. Pensei que fosse ser uma adaptação mais difícil, mas o facto de eu já ter aquela bagagem e aquele ritmo facilitou um pouco a minha integração no ensino superior.
EP: A minha relação com os professores tem sido até hoje o melhor possível, não estava à espera de uma relação melhor. Até posso mencionar nomes, tenho grandes amigos como professores, o diretor do curso António Leal e o professor Nuno Carvalho. São grandes pessoas, estão prontas a ajudar-me e a apoiar-me e foi graças a eles que eu ainda estou hoje a estudar.
EP: Em relação ao ambiente universitário, é verdade que eu ainda não fui para as queimas, nem para as latadas, nem para a praxe, mas do pouco que eu vou vivendo tenho gostado muito desta experiência na minha vida e gostaria de prolongar e fazer um mestrado também.
EP: Eu acho que o maior choque relativamente à questão do conhecimento científico que eu tive, e acho que todos os alunos também têm, são as normas que se devem preencher na elaboração de um trabalho de pesquisa, fazer as referências, fazer a pesquisa. Acho que isso foi o mais difícil para mim. Mas depois de eu aprender a fazer isso dá um certo gozo, procurar a matéria e depois inserir lá as normas da APA e citar. Ver o trabalho a ganhar forma, chegamos ao fim e vemos que citámos uma série de autores. Acho que isso dá muita personalidade ao trabalho.
EP: Acho que o facto de estar a frequentar o ensino superior, em primeiro lugar abre-me horizontes porque conheço outras pessoas, outras mentalidades, e as outras pessoas também estão a atravessar as mudanças que eu também estou a mudar e estou a enfrentar. E também vejo o mundo de forma diferente porque sinto que o mundo fica um bocadinho mais pequeno, porque a licenciatura e o mestrado abrem-nos portas seja na Europa ou noutros continentes e nessa questão acho que o ensino superior é uma porta para o mundo.
EP: Eu gosto de levar as minhas expectativas e objetivos passo a passo. Eu quando me licenciar quero trabalhar e fazer um mestrado. E depois… fazer as coisas… é com cada objetivo vão aparecendo novas oportunidades consoante cada objetivo, se os cumprirmos ou não. Mas o meu grande objetivo e também é um sonho é ser euro deputado. Portanto, vamos ver se eu chego lá.
EP: O que eu posso dizer aos outros ciganos e às outras ciganas é que… o ensino e a educação são a maior ferramenta de mobilidade social. E se quisermos levar uma vida com um mínimo de conforto, temos também de levar os estudos também ao máximo das nossas capacidades. Eu noto isso também na minha vida, quanto mais eu estudo parece que a minha vida e a dos meus familiares tem mudado para melhor quanto mais progredimos nos estudos. Isso é muito bom.
EP: A mensagem que eu gostaria de transmitir à sociedade em geral é que aprendam a viver na sociedade multicultural que nos ensinam nas escolas e que vivendo numa sociedade multicultural parte-se do princípio que existem diversas culturas e nessas diversas culturas está a cultura cigana e essa deve ser respeitada e deve haver um mínimo de convivência. E é nessa convivência que nós temos de construir uma sociedade ainda melhor. Gosto de me ver como resultado de como pode ser essa sociedade.
Vozes Ciganas na Universidade (Parte I), Vânia Lourenço

Entrevista realizada no dia 21 de março de 2018, no Porto
Vânia Lourenço (VL): O meu percurso foi um percurso normal, como qualquer outra rapariga. Sempre andei na escola. Fiz um percurso normal, acabei o 12º ano e sempre tive a ideia de querer entrar na universidade. E hoje é onde estou.
VL: Os meus colegas, as minhas amigas principalmente, eu sempre… aquelas amigas que já me são mais próximas, eu sempre fiz questão de dizer que sou cigana, porque acho que é uma coisa, primeiro que me orgulha muito e eu nunca… pelo menos… nunca conseguiria esconder aquilo que sou, porque é… porque faz parte da minha identidade, e por isso mesmo penso que nunca… nunca vou esconder aquilo que sou.
VL: Quanto aos professores, não são muitos os que sabem que sou cigana, vai surgindo ou quando descobrem que eu sou cigana, ficam sempre todos muito contentes.
VL: É um bocadinho diferente do secundário. É… é diferente. Temos de estudar mais, estudamos mais sozinhos.
VL: Claro que sim vai mudar. Se eu tiver mais competências as possibilidades de emprego e na área que eu quero serão ainda maiores.
VL: Eu na minha opinião acho que… se nós queremos deixar de ser aquela parte da sociedade, que… (tem-se essa ideia, não significa que é verdade), são uns coitadinhos, são uns… estão sempre ali… uns pobres e isso tudo... a nossa maior arma é sem dúvida a educação e… estudando nós podemos fazer não só com que nós enquanto pessoas evoluamos, mas damos um contributo enorme para toda a nossa etnia. E é esse o conselho que eu dou, que a arma é que é a educação para nós conseguirmos seguir em frente.
VL: Para a sociedade maioritária eu costumo, costumo dizer que… existem muitos preconceitos e um conselho que eu dou, é que antes de nos criticarem, ou dizerem que isto é assim ou que isto é assado, que procurem conversarem, conhecer se é realmente assim, se não é. E eu acho que isso também é uma maneira de acabar com os preconceitos e com aquilo que vem com os preconceitos, o racismo e as intolerâncias.
EDUCAÇÃO
- Maria José Casa-Nova (2008). Família, Etnicidad, Trabajo y Educación. Estudio etnográfico sobre los modos de vida de una comunidad gitana del norte de Portugal. Tese de Doutoramento, Departamento de Antropologia Social – Universidade de Granada, Espanha.
Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento - ObCig abre candidaturas até 31 de maio
Consulte o Edital
Processo Eleitoral dos representantes das comunidades ciganas no CONCIG – Representantes Eleitos
No seguimento do Processo Eleitoral dos Representantes das Estruturas Representativas das Comunidades Ciganas no Grupo Consultivo para a Integração das Comunidades Ciganas (CONCIG) para o triénio 2016-2018, publica-se a Lista dos Representantes Eleitos.
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O Prof. Doutor Carlos Jorge Sousa, coordenador do ObCig, saúda todos/as os/as candidatos/as a representantes das estruturas representativas das Comunidades Ciganas no Grupo Consultivo para a Integração das Comunidades Ciganas (CONCIG), no triénio 2016-2018, em particular os representantes eleitos: Almerindo Lima, Mário Serrano, Piménio Teles e Sónia Matos.
"É com muita satisfação que constato que se inicia um ciclo protagonizado por jovens homens e mulheres, com um nível de formação superior e bastante experiência de terreno. Desejo a esta equipa um excelente trabalho, para a promoção e dignificação das comunidades ciganas portuguesas".
Saiba mais aqui.
Sugerimos a leitura da 2.ª edição do ACM EM REVISTA.
Coleção Olhares N. 5
TRADIÇÃO E PROSPECTIVA NOS MEANDROS DA ECONOMIA CIGANA
Circuitos peri-económicos na Grande Lisboa
Esta publicação também pode ser consultada no centro de documentação do ACM
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CESE promove conferência sobre segregação na educação
Contacto ObCig
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Estudos e Publicações
Os estudos desenvolvidos em Portugal que problematizam as questões ciganas têm vindo a aumentar significativamente, sobretudo a partir dos anos 90, sobressaindo diversas teses de doutoramento que foram concluídas na última década, na área das ciências sociais.
Pretendemos, neste espaço, divulgar os trabalhos académicos produzidos por investigadores e estudantes que se dedicam a esta temática, ao nível nacional e internacional. Também daremos destaque a publicações e artigos publicados em revistas ou jornais científicos.
Paralelamente, em todo o território nacional, têm sido empreendidas iniciativas de investigação e ações de intervenção que envolvem as comunidades ciganas, por entidades públicas e privadas (escolas, associações, centros de formação profissional, organizações não-governamentais, entre outras). Dar a conhecer os resultados desses projetos (locais, regionais ou nacionais) assume uma enorme relevância, através, por exemplo, das publicações ou materiais audiovisuais produzidos.
Promover o conhecimento das realidades vividas pelas pessoas e famílias ciganas no contexto nacional é fundamental para se desvendarem as particularidades culturais e para se criarem instrumentos para uma intervenção mais contextualizada. Neste âmbito, as histórias de vida de jovens e adultos ciganos que são considerados uma referência nos espaços territoriais onde atuam merecerão igualmente um lugar de destaque.
Face à escassez de estudos ou de informação acessível relativa às comunidades ciganas, o ObCig visa disseminar o conhecimento adquirido, produzido e/ou editado a nível nacional, contribuindo para a necessária desconstrução de mitos, representações e/ou estereótipos acerca das comunidades ciganas, em geral, que persistem ainda hoje na sociedade portuguesa. No futuro, ambicionamos alargar este espólio a estudos e investigações realizados em outras línguas.
Temos a consciência de que esta proposta de sistematização dos estudos e outras publicações existentes é um processo exigente, inacabado e contínuo, que certamente terá falhas ou insuficiências, porém, como é apanágio do ObCig, estamos recetivos a sugestões, críticas e observações.
Convidamo-lo/a a partilhar os seus trabalhos, através do e-mail obcig@acm.gov.pt, para divulgação neste espaço, de modo a que os seus avanços teóricos e científicos, as suas experiências de intervenção, e as respetivas conclusões alcançadas e recomendações propostas, possam contribuir para o desenvolvimento pessoal, profissional e/ou académico de todas as pessoas interessadas, bem como servir de estímulo para o desenvolvimento de novos estudos, a melhoria das práticas profissionais e a aproximação entre todos os cidadãos portugueses, independentemente da “ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual” (Artigo 13.º, alínea 2, da Constituição da República Portuguesa).
Sobre o ObCig
- Reunir e disponibilizar estudos, teses e outras publicações existentes, relacionadas com a temática das comunidades ciganas;
- Promover a edição de estudos com vista à melhoria do conhecimento existente na temática das comunidades ciganas;
- Promover e divulgar iniciativas ou eventos, como por exemplo seminários ou colóquios, que promovam o maior conhecimento da situação das comunidades ciganas e/ou permitam a formação dos atores-chave nesta temática.
- Divulgar a sua atividade e o conhecimento reunido, através de suportes diversificados, com vista à ampla disponibilização de informação;
- Promover a cooperação e a articulação entre o ACM IP. e instituições científicas e académicas, ao nível nacional e internacional;
- Sensibilizar e desconstruir mitos, representações e/ou estereótipos sobre as comunidades ciganas.
Mediadores Municipais Ciganos Balanço da Avaliação de um Projeto Experimental (2009-2013) Relatório Síntese
Marta Santos
Estudos e Publicações
Página de entrada (Boas-vindas)
Bem-vindo/a,
O Observatório das Comunidades Ciganas (ObCig) é uma unidade informal integrada no Alto Comissariado para as Migrações (ACM, I.P.).
Pretendemos contribuir para a concretização de algumas das medidas previstas na Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, para o reconhecimento social das pessoas, famílias e/ou comunidades ciganas e, consequentemente, para a desconstrução de mitos, representações e estereótipos desqualificantes.
Colaboraremos com centros de investigação, disponibilizaremos estudos e promoveremos debates, encontros e outras iniciativas.
Contamos consigo e com a sua colaboração.
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Diálogos em Itinerância – Portugueses Ciganos
Que contrastes e continuidades genéticas encontramos nos ciganos em relação à restante população portuguesa? Como compreender a construção das suas diferenças? Em que enquadramentos históricos se foram elas inscrevendo? Que narrativas nos têm sido oferecidas, que novas narrativas serão possíveis?. Estas e outras questões seráo abordadas neste encontro, agendado para dia 24 de maio, às 15h30, no Teatro Rivoli - Auditório Isabel Alves Costa.
Em destaque vai estar uma reflexão multidisciplinar sobre o Outro e as diferenças, com a participação do escritor Richard Zimler, da bióloga Maria João Prata, da socióloga Lígia Ferro e do historiador Manuel Loff. A moderação vai estar a cargo da Professora Fátima Vieira.
A marcar presença na ocasião vai estar o Vereador da Habitação e Ação Social da Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro.
A entrada é livre, mas sujeita a inscrição prévia (até ao dia 20 de maio), através do formulário
Destaque para o facto do cartaz de divulgação do encontro ter sido elaborado por Matthew Palaczky, estudante de ERASMUS da FLUP U.Porto